"Que seja pássaro desde que seja verdade.
Faisão ou terror noturno, mas verdadeiro.
Não mais imagens por imagens, por piedade,
pelo amor aos pés descalços. Me dê
dinheiro desde que verdadeiro. Uma árvore em Alexandria
para ir com Andrés. Somos espíritos viajantes.
Vinho, veneno, veias, venábulos. Até vocábulos
de sua boca vermelha, maçãs da árvore do Paraíso,
até a próxima se assim deseja.
Até o seguinte pecado que nos guiará ao vício
que nos salva do vazio, toda criação é suja. Vou.
Um copo de água pura desde que seja de verdade."
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"Que sea pájaro pero que sea verdad.
Faisán o terror nocturno pero verdadero.
No más imágenes por imágenes, por piedad,
por amor a los pies descalzos. Dame
dinero pero verdadero. Un árbol en Alejandría
para ir con Andrés. Somos espíritus viajeros.
Vino, veneno, venas, venablos. Hasta vocablos
de tu boca roja, manzanas del árbol del Paraíso,
hasta la próxima si lo deseas.
Hasta el siguiente pecado que nos guiará hacia el vicio
que nos salva del vacío, toda creación es sucia. Voy.
Un vaso de agua pura pero de verdad."
de: La vida mantis, 1993.
en: Manto, p.90
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